
“Tais consequências são sérias e incluem mau hálito, perdas dentárias, infecções secundárias em importantes órgãos como rins, coração e dor ao se alimentar. A prevenção é o melhor a ser feito”, frisa.

Segundo a veterinária, o alimento seco industrializado pode auxiliar de duas maneiras: mecânica e química. A mecânica inclui a ação de abrasão promovida pela mastigação de um grão de formato e tamanho apropriados ao porte do animal. Já a química evita o endurecimento da placa bacteriana, não permitindo que ela se transforme no cálculo dental. Isso é obtido pelo uso, já na composição do alimento, de substâncias especializadas que em contato com a saliva, sequestram o cálcio nela presente e impedem que o mesmo se ligue na referida placa.

Da placa bacteriana ao cálculo dental
Quando o animal se alimenta, restos de comida ficam parados em sua boca e sobre seus dentes. As bactérias que já existem ali se juntam a estes restos de alimento para utilizá-los, formando então a placa bacteriana.
Quando o animal se alimenta, restos de comida ficam parados em sua boca e sobre seus dentes. As bactérias que já existem ali se juntam a estes restos de alimento para utilizá-los, formando então a placa bacteriana.
Tal placa é de fácil remoção mecânica, seja através da escovação, ossinhos e brinquedos. No entanto, ocorre que se não for removida, elas sofrem um processo de mineralizaçãoem que o Cálcio contido na saliva se liga a ela, promovendo seu endurecimento. A partir daí já podemos considerar que existe o “cálculo dental”, o qual só pode ser removido por meio do tratamento feito pelo médico veterinário e precedido de anestesia geral.
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