terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Grupo quer centro de testes sem animais no Brasil


Em 1980, o  pelos  dos animais Henry Spira colocou um  de página inteira no jornal The New York Times questionando quantos coelhos a empresa de  Revlon precisava cegar por causa da . Desde então, ganhou força um movimento para pesquisar alternativas menos cruéis – no caso do coelho, hoje é possível usar córneas de bois que foram abatidos ou olhos de galinha.
Agora,  e empresas defendem no Brasil a criação de um centro para métodos que substituam os testes em animais, semelhante ao que já existe na , no Japão e nos . Não há nenhum instituto do tipo na América do Sul.
O centro testaria e validaria os métodos alternativos, como a cultura de células, para que pudessem ser colocados em prática pelos laboratórios. Os  ressaltam que a União Europeia tem limitado o uso de  – portanto, o Brasil terá de se adequar se quiser atender a esse mercado.
Ana Marisa Fusco Almeida, professora da Universidade Estadual Paulista () em Araraquara, diz que o centro precisa contar com integrantes das universidades, da indústria, dos laboratórios e também dos órgãos reguladores. “Não adianta ter o método alternativo se o órgão não aprovar o seu uso”, afirma.
Os cosméticos prontos, por exemplo, são testados diretamente em humanos. A questão são os novos ingredientes – fundamentais para movimentar o mercado -, que precisam ter sua segurança garantida (é necessário checar se são tóxicos). O presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia, Alberto Keidi Kurebayashi, é favorável à criação de um centro. “Existe a necessidade de estarmos em sintonia com o que acontece lá fora.”
Na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, existe há 29 anos o Centro de Alternativas aos Testes Animais. Ele funciona com patrocínio de empresas.
O diretor, Thomas Hartung, avalia que ainda não é possível substituir completamente os animais, mas é viável usá-los cada vez menos.
Via | Imagem: Ilustração/Divulgação

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