terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tailândia: de rota do tráfico de animais para mercado consumidor


Matéria produzida pela agência de notícias EFE, veiculada por diversos veículos em imprensa, mostra uma mudança no perfil do  que ocorre na .
“Os zoológicos particulares dos novos ricos do Sudeste Asiático, com suas mansões repletas de animais exóticos, são um capricho que dão glamour e estimulam o tráfico ilegal de espécies.
Um dos principais centros de comércio de bichos ameaçados de extinção do mundo fica no popular mercado de , em Bangcoc, na Tailândia, e é visitado durante os finais de semana por milhares de moradores e estrangeiros.
Mercado de Chatuchak: comércio intenso de animais silvestres / Foto: Wikipedia
Mercado de Chatuchak: comércio intenso de animais silvestres / Foto: Wikipedia
“Há alguns anos, o contrabando de animais era dirigido a clientes da  e do . No entanto, cada vez mais os tailandeses e outros asiáticos compram espécies protegidas”, afirmou à agência Efe Jirayu Chardcharoen, agente do Departamento de Proteção de Parques Naturais, Vida Selvagem e Conservação.” – texto da matéria “Novos ricos do Sudeste Asiático estimulam tráfico ilegal de animais”, publicada em 7 de janeiro de 2013 pelo portal G1
Tartarugas africanas no mercado tailandês / Foto: James Compton / TRAFFIC
Tartarugas africanas no mercado tailandês / Foto: James Compton / TRAFFIC
A Tailândia sempre foi mundialmente conhecida por ser parte das rotas de tráfico de fauna. Animais capturados em seu território e em países próximos, passavam pelo país para chegar na Europa e restante da Ásia. O mesmo acontece com partes de animais, como marfim, chifres de rinocerontes e peles e garras de tigres. Mas esse perfil está mudando e ficando mais parecido com o que acontece no  – onde entre 60% e 70% do comércio ilegal de animais é para abastecer o .
Por isso o comércio no mercado de Chatuchak lembra muito o que acontece nas  brasileiras (com a diferença de que, no Brasil, são comercializadas espécies nativas e não trazidas de outros países).
“Durante um passeio pelo mercado, é possível encontrar, sem dificuldades, quase todos os tipos de aves e répteis, “os animais protegidos mais comercializados, por causa de sua facilidade no transporte”, segundo comenta Chardcharoen.
Arara no mercado de Chatuchak / Foto: Christine Zenino
Arara no mercado de Chatuchak / Foto: Christine Zenino
No entanto, também é possível ver mamíferos em pequenas jaulas, como o suricato – animal originário do sul da África que ficou famoso por ser um dos protagonistas do filme “O Rei Leão”, no papel de Timão –, macacos das selvas asiáticas, ursos e pangolins.” – texto do portal G1
 branda é outro ponto em comum entre a Tailândia e o Brasil.
“Esse incessante comércio ilegal é, segundo as autoridades, muito difícil de frear por conta das leves penalidades que a lei tailandesa contempla para as pessoas que têm ou traficam animais exóticos ou em risco.” – texto do G1
Na Tailândia, a pena máxima é de quatro anos. Melhor que no Brasil, onde a pena máxima é de um ano.
Apesar da distância que separa os dois países, Brasil e Tailândia estão cada vez mais parecidos quando o assunto é tráfico de animais.

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