terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Peixes ornamentais: tratados como mercadorias e não como seres vivos


“Cinco  vivos foram encontrados em uma correspondência no centro de distribuição de encomendas dos Correios, na noite desta quarta-feira (6), em . Os exóticos serão encaminhados para os cuidados de um profissional especializado.
Peixes apreendidos nos Correios / Foto: Divulgação Polícia Militar Paraná
Peixes apreendidos nos Correios / Foto: Divulgação Polícia Militar 
Por volta das 20h, a Polícia Ambiental foi acionada, pois os funcionários haviam descoberto os animais durante a inspeção raio-X da encomenda. O fato que chamou a atenção foi a existência de um “termo de garantia de vida e saúde”, colocado pelo remetente na caixa.
O certificado mostra que o vendedor sabia do risco de morte dos peixes ao fazer o transporte através dos Correios, proibido pela lei. Também foi encontrado um documento detalhado sobre a venda pela internet, que custou cerca de R$ 130.” – texto da matéria “Peixes vivos são encontrados em encomenda nos Correios de Londrina”, publicada em 7 de fevereiro de 2013 pelo site paranaense O Diário
A criação e comercialização de peixes ornamentais existem e obedecem a regras estipuladas pelo Ibama e pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. O que estiver fora da lei deveria ser considerado de fauna.
A matéria de O Diário não especificou se a encomenda dos peixes foi feita legalmente, mas há uma grande chance de a transação ser ilegal. Um dos sinais que levam a esse raciocínio é a forma, irregular, de envio dos animais pelo Correio.
Mas, como o Fauna News publicou em 31 de janeiro de 2013, no post “Parece que com peixe tudo pode”:
“Estamos acostumados a ver, sem nenhuma emoção, peixes sendo mortos ou judiados. Programas de televisão que abordam a pesca esportiva, reportagens de turismo onde a atração é pescar ou o pescado (culinária) e matérias sobre a indústria da pesca estão recheados de imagens desses animais sendo retirados da água e agonizando. E isso não causa comoção. Um dos desdobramentos desse fenômeno está no achar que com os peixes se pode fazer qualquer coisa”.

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